segunda-feira, 21 de abril de 2014

Situação, Oposição, Governos e Democracia

Esquerda e direita, progressistas e conservadores, prós e contras ou o bem e o mau, em tudo o que os humanos são levados a fazer, os dois lados aparecem. E isso acontece, mesmo alem das noções ideológicas e até por que é necessária; afinal, numa sociedade que se pretende democrática, a existência das duas posições políticas são fundamentais: a situação e a oposição. Faz parte da natureza da democracia e cada um dos lados tem um papel fundamental: se um deve executar as obras, diante das propostas de campanha, o outro, como observador, deve fiscalizar e denunciar os erros cometidos. E assim, todos os governos convivem com os favoráveis e com os contras, a diferença é que um governo democrático aceita e admite a necessidade, para sua própria sustentação. Nesse caso, nao é a existência ou não de oposição - bem como sua força ou sua fraqueza - que define como bom ou como mau, um projeto de governista. O que define como um bom governo é, em primeiro lugar, a adequação das suas propostas com as necessidades observadas na sociedade, em segundo, a execução eficiente das mesmas e, por fim, a manutenção adequada dos equipamentos públicos. Nesse caso, a oposição a um governo pode ser de grande  importância para com a sociedade e mesmo para com o governo por hora instalado, se fizer uma oposição adequada e democrática. Como? Ora, a oposição nao pode agir como um grupo de derrotados, fazendo política com sangue nos olhos, pretendendo destruir os trabalhos realizados por aqueles que estão a frente do executivo, mas sim apontar o que a situação faz de errado e sugerir ações diferentes. É comum perceber oposicionistas agindo como jogadores que - diante de uma eminente derrota - fazem o lícito e o ilícito no intuito de destruir o adversário na partida. Agindo assim, essas pessoas abandonam suas verdadeiras funções político-partidárias para entregar-se a preocupações narcisísticas de busca do poder. Afinal, a função política é de negociador dos interesses divergentes de cada grupo social,  engajados na situação ou na oposição. Muito além das linhas ideológicas, muito além dos interesses carreiristas de alguns, o que os políticos partidários não podem esquecer é que defendendo ou não  determinado governo - municipal, estadual ou federal - eles ocupam cargos públicos, têm compromisso com a sociedade. 

Um comentário:

  1. Ocorre que a situação política por qual passa o Brasil, está escancaradamente visível aos olhos dos contribuintes o desgoverno formado de escândalos financeiros muito piores do que do tempo COLLOR. A democracia trouxe está visão mais clara. Estes empréstimos bilionários para países nitidamente suspeitos e ditatoriais, nos faz crer em uma falsa democracia existente no Brasil. O irrequecimento inexplicável de líderes do PT causam espanto e ninguém faz nada. Esta aproximação com países comunistas e amizade ferrenha com ditadores não 5 normal para um país que se diz democrático. O uso da máquina pública, por quem tanto denunciava antes de entrar no poder, deixa bem claro as intenções destes governantes, antes opositores e agora fazendo o mesmo.

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