quinta-feira, 23 de abril de 2015
Nova Comunicação e Novos Tempos
Nos tempos atuais sociólogos, jornalistas, filósofos e antropólogos debruçam-se exaustivamente na busca de uma explicação para os encaminhamentos que a comunicação social está seguindo pelo mundo a fora. As perguntas que esses intelectuais fazem procuram determinadas respostas em particular: esses novos veículos de comunicação, as chamadas mídias sociais (facebook, twitter, linkedin, entre outros) tomarão o lugar dos meios tradicionais como o jornal impresso, a televisão, a revista, o cinema ou rádio?
Um dado interessante é que a um toque de dedo as pessoas se comunicam entre distâncias cada vez mais longínquas, publicam textos que expõem suas ideias e acompanham quase em tempo real os acontecimentos que ocorrem ao redor do mundo. Além disso, com a interatividade e o encurtamento das distâncias, um novo tipo de comércio surgiu, é possível comprar objetos, os mais variados, oriundos do outro lado do globo, alem de várias outras possibilidades.
Entretanto, se o que se quer é buscar um entendimento, alguns pontos devem ser postos no debate: a ação social em rede, a infiltração e destruição de antigas paredes - até pouco tempo intransponíveis, a dificuldade de controle por parte do estado e a interatividade nos tempos de pós-modernidade. Além disso, precisa se levar em conta o aumento da publicidade da vida privada - mesmo que de forma remodelada - com a publicação das ações do dia a dia em pequenos textos, muitas fotografias e vídeos.
Que as pessoas se entusiasmem e queiram experimentar formas diferentes de mídia, publicando o que entendem ser interessante parece algo natural, já que durante quase seis séculos a humanidade viveu sob a ditadura de uma imprensa direcionada, preconceituosa e tendenciosa. Enfim, o que se vislumbra é um anarquismo comunicacional, uma comunicação libertária, sem amarras ou donos. Ou seja: os mais entusiastas projetam para os próximos anos um sistema de comunicação interativo, com suas ações em rede.
Não se quer com isso dizer que logo logo se vai acabar com a profissão do jornalismo, mas sim que os tablets e os celulares são aparelhos que a qualquer momento transformam-se em cinema, em televisão, em rádio, em revista, em câmera de vídeo ou em gravador de voz etc. O mundo vive, nos tempos atuais, em uma esquina da sua história e os novos encaminhamentos, muito diferentes, se mostram inevitáveis em um futuro não tão distante. A comunicação está em transformação e a sociedade de um modo geral.
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