segunda-feira, 19 de junho de 2017

Felicidade, a Razão da Vida

Dos monges budistas aos foliões carnavalescos, dos cientistas das grandes universidades às modelos de revistas, a humanidade busca incessantemente o prazer e a felicidade e mesmo quando se procura fazer o outro feliz, o faz por que isso também o deixa. Pode-se dizer que a constante busca da sensação prazeirosa é o combustível do movimento da história da humanidade ao longo dos tempos. Mesmo que se admita cada uma das mais diversas correntes econômicas, históricas e políticas, o fim é sempre a busca por uma condição melhor para viver, de forma que a existência de cada um seja o mais próximo do que se pode chamar de felicidade. Quer chame isso de prazer, de melhores condições de vida, de paz, de tranquilidade de viver. Não importa. O certo é que as pessoas a buscam incessantemente. Se alguns historiadores interpretarem a vida humana a partir de um prisma marxista, vão mostrar a luta dos trabalhadores contra os seus opressores por melhores condições de vida para si e para os seus companheiros. Mas se buscarem um sistema liberal, vão querer mostrar que a satisfação das pessoas está na liberdade de mercado, que o sistema leva as pessoas cada vez mais a empreenderem e, em algum momento, serem felizes. Da mesma forma os mais religiosos procuram mostrar o galardão que espera por aqueles que confiarem em Deus e seguirem mandamentos ensinados pelos livros sagrados e interpretados pelos sacerdotes. Ou o sistema absolutista, propondo que um governo pode fazer melhor as condições de sua população se for centralizado, forte e responsável por todos os destinos. Mesmo que se admita a proposição do pensador alemão, Arthur Schopenhauer, de que viver é sofrer e que se obtém apenas picos de felicidade, essa será sempre a busca fatídica de qualquer pessoa. Que se caminhe para frente e para trás, para um lado ou para o outro, não há como negar que o grego da antiguidade, Epicuro, estava certo: o hedonismo, a eterna busca da felicidade, é a tônica da vida. O que se pode acrescentar, depois de tudo que já se falou, é que os homens e mulheres são os condutores de suas próprias vidas, portanto responsáveis maiores de suas felicidades. A determinação e a busca do bem está em suas próprias consciências. Se a felicidade não fizer parte de suas existências, são os próprios humanos que devem sair do lugar comum, do mesmo de sempre e traçar metas, articular suas vidas e seguir em busca como guerreiros destemidos, crentes da vitória.

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