sexta-feira, 1 de julho de 2016
Ontem e Hoje, História e Mudanças
Que a história do mundo está passando por momentos cruciais, muito parecidos com aqueles de outrora que mudaram substancialmente os rumos da população todo mundo sabe: as grandes navegações, a revolução francesa, a revolução russa, a primeira e a segunda guerra mundial e outros. Não se quer dizer que a história seja previsível, ou que a roda da Fortuna siga sempre o mesmo percurso, de modo que se possa afirmar uma situação apenas observando as ocorrências anteriores, mas que seu estudo pode levar a percepção de fatos semelhantes e que, se leva a crer, vai desembocar em outras mudanças tão ou mais profundas.
Isso porque o mundo hoje passa por ocorrências importantes como o desligamento da Inglaterra da União Européia, o acirramento de ânimos entre países ocidentais e o Oriente Médio, além da emergência de sociedades que até pouco tempo não passavam de meras economias subdesenvolvidas. Fatos esses que evidenciam mudanças profundas, verdadeiramente nos moldes do que se viveu em outros momentos.
Além do mais, e como conseqüência desses fatos, observa-se o retorno de posições políticas xenófobas e programas governamentais nos moldes fascistas, de exclusão daqueles, com os quais, não se comungam as idéias. Por exemplo, as explosões ocorridas nos últimos anos em países europeus e estadunidense mostram o acirramento dessas concepções, muito próximas do que se viveu no período das duas grandes guerras mundiais.
Acontece que os fatos vividos em uma época projetam-se em outros, mas que esses, por sua vez, acontecerão de forma diferenciada já que encontram sempre outros ingredientes. E, como se fosse um fio, a história segue tornando inevitáveis algumas preocupações, naturais a todo aquele que espera paz e justiça social.
Isso porque, numa seqüência de ação e reação, a dominação de povos ricos sobre pobres obedece uma lógica perversa que explode em rebeldia, mas que os resultados são sempre uma constância de ainda mais miséria, mais segregação, mais fome e mais morte. E, se tais fatos não fossem suficientes, pode-se por nesse caldeirão do mundo atual as pitadas de fragilidade das instituições (tanto internacionais quanto nacionais) como nunca vistas na sociedade moderna.
Homens e mulheres são seres da história, isso quer dizer: suas ações, seus discursos e posições políticas fazem ou não uma história melhor; fazem ou não uma sociedade melhor. E, assim, a história segue seu percurso com os seus inevitáveis confrontos, avanços e retrocessos sem se repetir em modelos exatos; aos seus atores, resta saber que precisam de entendimento para se posicionar.
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Parabéns, mestre. Ótimo como sempre.
ResponderExcluirAbraço.