segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Che, Uma Luta

Para alguns, um exemplo revolucionário de alguém que dedicou a vida na luta por um mundo mais justo e fraterno, para outros, um assassino frio a serviço da União Soviética, mas ninguém pode discordar da sua importância para o mundo contemporâneo: Ernesto Guevara de la Serna, conhecido como Che Guevara. Nascido em Rosário, na Argentina em 14 de junho de 1928 e morto em La Higuera, na Colômbia, em 9 de outubro de 1967, ele foi um guerrilheiro, político, jornalista, escritor e médico que lutou por uma causa que acreditava. Como socialista, foi um dos ideólogos e comandantes que lideraram a Revolução Cubana de 1959: desembarcou na Baía dos Porcos com os demais revolucionários, fez a longa marcha pela Sierra Maestra até Havana, alterou o regime político cubano e tirou o País da influência estadunidense. Desde então, até 1965, desempenhou em Cuba vários cargos na administração, como presidente do Banco Nacional, como ministro da Indústria e, na área diplomática, foi encarregado de várias missões internacionais. Seu ideal socialista o fez deixar Cuba e ampliar a luta revolucionaria por toda a América Latina e África, já que ele acreditava que esses povos sempre estiveram oprimidos, como resultado das políticas de países ricos. Após lutar no Congo, Che foi capturado na Amazônia boliviana e assassinado, após uma tocai de vários dias, pelo exército boliviano, em colaboração com a CIA, no dia 9 de outubro de 1967, conforme noticiaram os jornais de todo o mundo nos meses posteriores. No próximo ano, em 2017, será lembrado em todo o mundo, os 50 anos da sua luta e morte. 49 anos depois, alguns o odeiam, outros o amam e, outros ainda, dão palpite, mas não têm a mínima noção de sua importância; alguns só o conhecem pela fotografia de Alberto Korda, retratada nas bolsas e camisetas da cultura contemporânea. No entanto, não dá para pensar a história política recente sem incluí-lo no cenário; recentemente a revista Time o considerou Che Guevara como uma das figuras mais importantes do século 20. Dois filmes mostram-no em sua luta política por justiça social: “Diários de Motocicleta”, filme brasileiro de Walter Salles que o retratou ainda jovem, em viajem pela América Latina, e “Che”, filme argentino de Stevem Soderbergh que expôs a sua luta e morte, com Benício Del Toro fazendo seu papel. Todas as leituras e observação em filmes e documentários mostram que não se pode negar a importância dessa personalidade e seu empenho pela construção de um mundo menos desigual.

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