quarta-feira, 1 de março de 2017
Estados Unidos, Um Dia Uma Potência
Se tudo o que hoje é um dia não mais será, pode-se pensar que as correntes filosóficas, religiosas, econômicas e políticas que hoje se pretendem verdadeiras, um dia não mais serão. Assim também se pode pensar com as potências mundiais, os grandes impérios que um dia existiram, dominaram inúmeros povos, mas que em seu tempo sucumbiram; desapareceram completamente ou tornaram-se de dimensões exíguas.
Isso é o que se percebe hoje com as constantes demonstrações de fraqueza (econômica, política, cultural e social) do maior império dos tempos atuais, os Estados Unidos da América. Há menos de três décadas competia com outra grande potência, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (império russo), mas que, com a queda dessa potência, tornou-se isoladamente soberana sobre todo o planeta.
Se as últimas décadas do século 20 foram marcadas pela grandeza estadunidense, o ‘11 de setembro, de 2001’ foi o marco inicial de uma queda perfeitamente perceptível nos últimos tempos. Tudo começou com uma crise imobiliária, quando o governo incentivou a compra de imóveis como forma de estimular a economia, mas fracassou e o endividamento foi geral, levando a quebra de casas comerciais, indústrias e bancos nacionais e internacionais.
O resultado foi o desemprego e o empobrecimento de parcela considerável da população, juntamente com aumento da criminalidade e crescimento do número de moradores de rua. Somam-se a isso a profunda segregação racial, vivida historicamente, e a seqüência de atentados como resultado de políticas internacionais mal-feitas. No momento continuam gastando alto em guerras, mas já não mais vencem há décadas, na continuação, pararam com as corridas espaciais e quando precisam ir até a estação espacial pegam carona com naves russas.
Como resultado de tudo isso, aconteceu algo que é natural em qualquer sociedade quando uma parcela da população se sente acuada: eleger um governante autoritário, com um discurso de fortalecimento nacional e apontando o estrangeiro como o culpado por todos os desmandos pelo qual o País vive.
A história não se desenrola com datas fixas, fechadas, para aquilo que vai, ou pode, acontecer, mas a ascensão e o declínio das grandes potências são perceptíveis. Se impérios do passado como Babilônia, Pérsia, Macedônia, Roma, Bizâncio, Inglaterra, entre outros, um dia dominaram boa parte da humanidade e um dia se foram, também os Estado Unidos irão. E já é perceptível nos áreas.
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